Ele voltou, o boêmio voltou para o Pai

Partiu daqui tão contente, pois, voltou para o Pai…
Posso compara-lo a um sabiá, seus cantos facilmente se misturavam, confundindo o mais sensível dos especialistas em canto de qual seria a sua voz ou o canto do sabiá
Seu canto era como a batuta de maestro, que fazia pulsar os corações na alegria de suas melodias.
Dono de versos de trovador, dos velhos tempos que não voltam mais.
Sua alegria contagiante, alegrava qualquer ambiente com a sua chegada, porém, com sua partida, todos os ambientes, amigos, familiares, filhos e principalmente ela, a mulher que floriu seu caminho, de ternura, meiguice e carinho, sendo a vida do seu coração, todos, não sei como sentaremos naquela mesa sem ele.
Porque naquela mesa, ele juntava a gente e contava contente o que fez de manhã, e nos seus olhos eram tanto brilho, que mais que seu amigo, eu fiquei seu fã.

Naquele púlpito vai faltar ele e a saudade dele, vai doer em todos nós.
Ele voltou, ele voltou para o Pai….
Obrigado Senhor, pelos belos dias que nos deste ao lado dele.

“Os lírios mais alvos, ei-los murchus estão,
Os dias mais belos, quão depressa vão”

*07.08.1938 +25.02.2022 Francisco Monteiro

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