O ano era 1977, portanto já se vão 44 anos desse acontecido.
Seu Raul relata que teve um sonho, mas ninguém acreditava nele… também o cara tinha fama de maluco.
Imaginem o que ele sonhou: “O dia em que a terra parou”
Se o mais saudável dos mortais contasse uma história dessa, ninguém acreditaria, sendo então contado por um maluco, ainda que seja um maluco beleza, aí que ninguém acreditava mesmo.
De repente, como num dia qualquer, lá estava a terra, parada
Tudo igualzinho com descreveu seu Raul, lá nos anos 70.
Na sua maluquice, ele disse que a dona de casa não saiu pra comprar pão, e sabia que o padeiro também não estava lá. O maluco fez uma indagação impressionante, perguntou como o patrão vai trabalhar se ele sabe que o empregado não está lá?
Nem a polícia saiu porque sabia que o ladrão não estava lá, sabe porque o ladrão não saiu para roubar? Se estava tudo parado o que ele iria roubar? E gastar aonde?
Continuando a contar seu sonho, relatou que as igrejas também estavam fechadas, não haviam nelas nem padres, nem pastores, nem fies…
Nas escolas os professores não apareceram, pois, os alunos também não estavam lá
Até os valorosos soldados nem saíram pra guerra, foram informados que o inimigo nem apareceu.
Porém Sr. Raul, no seu sonho duas coisas me chamaram atenção e digo que deveria ter voltado a dormir e sonhado novamente… talvez quando voltasse e recordasse o sonho, você diria que os viram… os profissionais da saúde esses estavam lá sim, talvez você não tenha visto todos, porque fiquei sabendo que muitos deles foram para batalha e não voltaram.
Sabe porque seu Raul? Porque a doença também estava lá.

Caro Raul, ainda bem que você partiu antes, pra não ver seu sonho torna-se realidade: O dia em que a terra parou.
Ao ver o sonho tornar realidade, poderia você indagar: “quando acabar o maluco sou eu? ”
Pois é Seu Raul, você é maluco mesmo, mais é um maluco beleza…
Porque maluco mesmo é…