Museu Histórico Lauro da Escóssia é reaberto à população

A Prefeitura de Mossoró reinaugurado na tarde deste sábado, 23, o Museu Histórico Lauro da Escóssia. Localizado no centro de Mossoró. O Museu desempenha um papel importantíssimo na preservação e promoção da cultura do nosso povo e do nosso município.

Foto: Rogério Rodrigues

Entre as melhorias destacam-se a acessibilidade com a implementação de rampas e elevador. Além disso, a ativação de quatro salas multiúso na Pinacoteca Municipal, que poderão servir para receber exposições. Houve também renovação da pintura e da iluminação, a instalação de um sistema de combate a incêndios, a iluminação externa em Led, câmeras de segurança e outros.

Foto: cedida

O Museu Histórico Lauro da Escóssia situa-se hoje na antiga cadeia pública e guarda um valioso acervo relacionado à pré-história, à paleontologia e à história da cidade e região. No local, podem ser encontrados fósseis de animais, mobiliários, registros fotográficos e documentos importantes, como o título de eleitor de Celina Guimarães Vianna, primeira mulher a votar na América Latina.

Foto: Secom/PMM

Lamarque Oliveira, Rubênia Oliveira, professora Maria Lúcia Escóssia, Prof. Marcílio Lima, Rogério Rodrigues, Gardênia Silvana (da esquerda para direita)

 

Dia da Consciência Negra

No dia 20 de novembro comemora-se o Dia da Consciência Negra, data dedicada para a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, bem como para nos conscientizarmos do sofrimento e também da resistência negra em todos os tempos.

A data foi escolhida para homenagear Zumbi dos Palmares, que após comandar por mais de 15 anos o Quilombo dos Palmares, foi morto em 20 de novembro de 1695. Ao ser morto, Zumbi teve a cabeça cortada, salgada e exposta em praça pública. As autoridades portuguesas queriam desmentir a lenda de que ele era imortal.

Pintura retrata o herói nacional Zumbi dos Palmares (Reprodução)

Desde 2011, a data da morte do líder quilombola passou a ser celebrada como o Dia da Consciência Negra (Lei 12.519). Porém, é necessário lembrar que não podemos olhar para a questão negra só no dia 20 de novembro. É preciso olharmos diariamente para possibilidades de recriarmos outra história para o Brasil, de inclusão de populações que foram excluídas da história.