Dupla é condenada por matar jovem por engano em equipadora de automóveis no ano de 2012, em Mossoró

O Tribunal do Juri Popular de Mossoró, julgou nesta terça feira, 20, Érica Patrícia de Oliveira e João Paulo de Oliveira Ferreira, acusados de envolvimento no assassinato de Flávio de Souza Martins, morto por engano com mais de 15 tiros de pistolas.

O crime aconteceu em outubro de 2012, na Mossoró películas e equipadora no bairro Paraíba, em Mossoró. A vítima estava colocando película no veículo quando alguns elementos chegaram na frente da loja e começaram a efetuar disparos de arma de fogo em direção dos três indivíduos que estavam no interior do estabelecimento, ouve uma troca de tiros e Flávio Martins ficou no meio do fogo cruzado, sendo atingido com vários disparos de pistolas.

Quatro pessoas foram denunciadas pelo Ministério Pública, por envolvimento no crime, sendo que um já morreu, outra encontra-se foragida e somente dois foram a julgadas nesta terça feira. Erika Patrícia de Oliveira, de 39 anos, vai cumprir 16 anos em regime fechado e João Paulo de Oliveira Ferreira, de 28 anos, teve pena de 14 anos em regime fechado.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte, foi representado pelo promotor Armando Lúcio Ribeiro e a defesa, representada pelo defensor público Vinícius Araújo da Silva. O Corpo de Jurados votou pela condenação da dupla. João Paulo passa a condição de foragido da justiça.

Flávio de Souza Martins

local do crime

Caso Eliel: Justiça ataca denúncia e acusados vão a júri popular

A justiça acatou a denúncia formulada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, contra os três acusados de matar o advogado Eliel Ferreira Cavalcante Júnior, de 25 anos. O crime ocorreu no dia 9 de abril desse ano, na Rua Francisco Bernardo, próximo aos Correios, no Bairro Boa Vista em Mossoró/RN. A vítima foi morta em via pública com vários tiros de pistola 9mm.

Na sexta-feira (16), o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, da 1ª Vara Criminal de Mossoró-RN, após analisar a denúncia do MPRN e diante das provas testemunhais e materiais, decidiu mandar os acusados, Ialami Gonzaga, o “Junior Preto”, Francisco de Assis Ferreira da Silva, o “Neném” e Josembergue Alexandre da Silva, o “Beberg” a júri popular. A data do julgamento não foi marcada pelo Tribunal do Júri, mas deverá acontecer esse ano.

Além de homicídio qualificado contra o advogado Eliel Júnior, eles vão responder também por tentativa de homicídio qualificada contra Lucas Emanuel Pereira de Menezes Ferreira, namorado de Eliel Ferreira, que segundo o Ministério Público, Lucas não foi morto por erro de execução dos assassinos.

Ialami Gonzaga, conhecido por Júnior Preto, acusado de ser o autor dos disparos que mataram Eliel Júnior será defendido pelo advogado Algacimar Gurgel Freiras. Francisco de Assis Ferreira da Silva terá em sua defesa os advogados Jerônimo Azevedo Bolão Neto e Donattele Samantha Morais Maia. Já Josembergue Alexandre da Silva será defendido pelo advogado Donattele Samantha Morais Maia. A acusação ficará por conta do promotor de justiça Ítalo Moreira Martins, representante do MPRN.

Foto: reprodução (TCM)

Fonte: tcmnoticia.com.br