Senado retoma debate de PEC que pode privatizar praias

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado começou a discutir nesta segunda-feira (27) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da propriedade exclusiva da União sobre “terrenos de marinha”.

Segundo ambientalistas e opositores, a proposta pode “privatizar” praias e danificar a biodiversidade dessas áreas. Já os parlamentares que defendem a proposta afirmam que a “PEC não privatiza praias” e acaba com uma insegurança jurídica sobre os terrenos.

O que diz a PEC?
A PEC 3/2022 revoga o inciso VII do art. 20 da Constituição Federal, que prevê que os chamados “terrenos de marinha” são bens da União. A proposta de emenda constitucional quer repassar a propriedade desses terrenos para estados e municípios gratuitamente, e abre a possibilidade que ocupantes privados os comprem.

O que são “terrenos de marinha”?
“Terrenos de marinha” são áreas situadas dentro de uma faixa de 33 metros nas praias e nas margens de rios e lagoas, além dos contornos de ilhas com águas ligadas aos mares. A medida dos 33 metros é feita a partir de uma linha média traçada em 1831. Ao contrário do que o nome sugere, essas áreas não têm relação com a Marinha do Brasil.

Como seria a repartição dos terrenos?
A União ficaria com áreas usadas pelo serviço público federal, áreas não ocupadas e áreas com unidades ambientais federais. Estados e municípios receberiam a propriedade dos terrenos que tiverem construções de prédios públicos. Particulares poderiam receber o terreno mediante pagamento.

Qual o argumento de quem defende a PEC?
A PEC 3/2022 foi proposta em 2022 pelo então deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA) e aprovada pela Câmara em fevereiro daquele ano. Na CCJ do Senado, o relator é Flávio Bolsonaro (PL-RJ). No seu parecer recomendando a aprovação da PEC, o senador afirma que o instituto do “terreno de marinha” causa insegurança jurídica: “Não nos parece justo que o cidadão diligente, de boa-fé, que adquiriu imóvel devidamente registrado e, por vezes, localizado a algumas ruas de distância do mar, perca sua propriedade após vários anos em razão de um processo lento de demarcação”.

Qual o argumento de quem é contra a PEC?
Ambientalistas dizem que a PEC pode criar praias privadas, além de ameaçar a biodiversidade dessas áreas. Segundo o jornal O Globo, técnicos do governo também afirmam reservadamente que o texto pode permitir a privatização de praias. Segundo a senadora Leila Barros (PDT-DF), é “assustadora” a tramitação de uma PEC com grandes impactos sobre o meio ambiente ao mesmo tempo em que ocorre a tragédia climática no Rio Grande do Sul.

Como será a tramitação no Senado?
Para ser aprovada, a PEC precisa passar em votação na CCJ e depois no plenário do Senado, ainda sem data definida. O projeto encontra-se em fase de consulta pública e debate na CCJ da casa.

PEC pode privatizar praias? Entenda principais pontos de proposta no Senado

fonte: infomoney.com.br

Cinco trechos do litoral do RN estão impróprios para banho

Cinco trechos de praias do litoral do Rio Grande do Norte estão impróprios para banho, segundo o mais recente Boletim de Balneabilidade das praias do programa Água Azul, divulgado nesta sexta-feira (10). São eles:

Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
Ponta Negra (Morro do Careca), em Natal;
Areia Preta (Praça da Jangada), em Natal;
Redinha (Rio Potengi), em Natal.

Foram coletadas e classificadas 51 amostras de água em 33 pontos distribuídos na faixa costeira dos municípios de Baía Formosa, Canguaretama, Tibau do Sul, Nísia Floresta, Parnamirim, Natal, Extremoz, Ceará-Mirim, Maxaranguape, Touros, Macau, Areia Branca, Grossos e Tibau, a fim de informar aos banhistas quais as condições das praias monitoradas.

O Boletim da Balneabilidade analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas e a classificação se dá com base em normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A validade é de uma semana.

O estudo é realizado em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Conheça Nísia Floresta - RN: descubra as atrações

reprodução

Areia Branca sedia festival de kitesurfe neste final de semana

A praia de Upanema, na cidade de Areia Branca, sedia neste fim de semana a quinta edição do Kitefest, considerado o maior festival de kitesurfe da região Costa Branca e referência no Rio Grande do Norte. Além dos potiguares, a competição terá participação de atletas de Ceará, Paraíba e Pernambuco.

O evento distribui R$ 8 mil em premiação para os três primeiros colocados nas seis categorias em disputa: Downwind masculino e feminino, Foil Race, Regata Masculino (iniciante, open e master 40+), Regata Feminina e Big Air. Os campeões serão conhecidos no domingo (16). Todos os atletas recebem medalhas de participação.

foto: divulgação

Carro cai de falésia na praia do litoral sul do RN

Um carro caiu de cima de uma falésia na praia de Tabatinga, em Nísia Floresta, no Litoral Sul potiguar, segundo a Polícia Militar. O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (5). Não há informações sobre feridos.

Bombeiros e policiais militares informaram que foram ao local, mas só encontraram o veículo modelo Meriva de cor prata destruído. Não havia ninguém dentro ou perto do carro.

Fotos: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Segundo a PM, uma equipe foi acionada às margens da RN 316 por volta das 17h15, porém, ao chegar no local, encontrou somente o carro, caído na areia da praia, sem nenhum ocupante. Como não houve vítimas, a responsabilidade pela retirada do veículo do local seria do seu proprietário, segundo a PM. Os policiais deixaram o local, com o anoitecer.

A Polícia Civil informou que não deverá investigar o caso por não haver vítimas. Ainda de acordo com a delegacia do município, o proprietário do carro teria informado a policiais que havia estacionado o carro perto da falésia para ir resolver alguns compromissos. A motivação da queda ainda deverá ser apontada.

Fonte: g1.globo.com/rn

Água Azul: Boletim da Balneabilidade aponta 30 pontos próprios e três impróprios para banho

O Boletim da Balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte Nº 35, emitido nesta sexta-feira (23), informa que 30 trechos analisados estão próprios para banho e três trechos estão impróprios. São eles: Rio Pium, em dois pontos (Balneário Pium e Ponte Nova), em Parnamirim e a Praia de Ponta Negra (Morro do Careca), em Natal.

Foram coletadas e classificadas amostras de água em 33 pontos distribuídos na faixa costeira situada entre os municípios de Nísia Floresta e Extremoz, a fim de informar aos banhistas as condições das praias monitoradas.

As análises registraram os dois locais com 1600 – NMP/100 ml de H2O, cada, que significa a presença de microrganismos pelo Número Mais Provável (NMP). A base dos dados analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas (Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA).

O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), e faz parte do Programa Água Azul.

Foto: Anadelly Fernandes

Boletim aponta 32 pontos próprios para banho e 1 impróprio no RN

O Boletim da Balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte Nº 33, emitido nesta sexta-feira (02), informa que 32 trechos analisados estão próprios para banho. O único trecho identificado como impróprio é o Rio Pium (Balneário Pium), localizado em Parnamirim.
Foram coletadas e classificadas amostras de água em 33 pontos distribuídos na faixa costeira situada entre os municípios de Nísia Floresta e Extremoz, a fim de informar aos banhistas as condições das praias monitoradas.

As análises registraram os dois locais com 1600 – NMP/100 ml de H2O, cada, que significa a presença de microrganismos pelo Número Mais Provável (NMP). A base dos dados analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas (Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA).
O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), e faz parte do Programa Água Azul.

Segue o boletim: