Unidades de Ensino em Mossoró celebra Dia das Mães a Distância

Foto: cedida

O Dia das Mães está entre as datas mais festivas nas escolas municipais. Apesar da comemoração especial, especialistas acreditam que o ideal seria evitar os encontros nesta data, mesmo que muitas mães já estejam vacinadas. Neste novo contexto as unidades de ensino que trabalham com Educação Infantil desenvolveram ações para homenagear as mamães dos alunos à distância.

A exemplo, a Unidade de Ensino Infantil Amélia Ferreira de Souza no bairro do Alto de São Manoel em Mossoró, prestou homenagens as mamães pelo seu dia, nesta sexta-feira (07/05). O encontrou foi de forma virtual, com a diretora da Unidade Valkia Kelenney e as mães dos alunos. a diretora disse que “mesmo com essa configuração do distanciamento social é possível fazer homenagens às mães à distância e fazer com que este Dia seja especial”

VIDAS IMPORTAM!

Valkia Kelenney de Oliveira (Assistente social)

Todos os dias mulheres são maltratadas ou assassinadas pelos seus próprios companheiros. Todos os dias crianças são violentadas quer virtualmente ou fisicamente, por pessoas sem escrúpulos. Todos os dias idosos são maltratados ou jogados fora como objetos sem valor. Todos os dias pessoas vulneráveis se sujeitam à serviços e situações de quase escravidão, por um prato de comida. Todos os dias pessoas sofrem por serem moradoras de ruas, passando frio, fome e agressões diversas. Todos os dias… Todos os dias ouvimos e vemos esse tipo de situação aqui em nosso país, e em outros também.  Mas por que ninguém fala por eles? Por que a vida deles não é tão importante? VIDAS IMPORTAM!

Independente da cor, do gênero, da idade, da religião. Vidas importam, não só quando se quer levantar uma determinada bandeira! A meu ver, quando se faz seleção sobre essa questão, a “indignação” perde o sentido.

O que mudou em nós com a pandemia da COVID-19?

Valkia Kelenney de Oliveira (Assistente social)

Mafalda by Quino

A pandemia do corona vírus, nos  trouxe não só a doença, mas muitos outros aspectos de nossa vida foram por ela atingidos. Além da questão de saúde, nas questões  econômica,  educacional, social e psicológica evidenciamos isso.

E como tem sido a nossa reação diante esse cenário? Pensávamos que esse momento difícil faria com que nos tornássemos pessoas melhores, mais altruístas e solidárias! De fato, no início,  muitas ações para ajudar os que estavam em maior dificuldade foram implementadas, por governos, empresas, instituições, pessoas famosas e até por anônimos.  Vimos como é possível,  quando se tem vontade, fazer a diferença na vida do outro. Mas foi apenas num dado período.

É certo que algumas pessoas, realmente, perceberam a necessidade de uma mudança no seu modo de pensar e viver a vida, não somente em relação a si mesmo, mis para como o próximo e também para com Deus. Entretanto,  infelizmente, muitos têm atravessado esse momento sem nenhum aprendizado real, que tenha tido continuidade no dia a dia, em palavras e atitudes. O egoísmo, a falta de compaixão e a maldade humana continuam, e talvez, ganharam força. Uma triste realidade constatada por meio das notícias,  de agressões e violência contra criança, mulher, idosos, nos casos de homicídios,  estupros,  pedofilia, enfim… o que nos leva a concluir que independente das circunstâncias,  para termos um mundo melhor precisamos primeiramente, melhorar a nós mesmos.

O problema maior não é o vírus ou o que ele provocou no mundo; o problema maior é como temos agido e reagido. Se continuarmos assim…Que Deus tenha misericórdia de nós!