Vereador Lamarque tem trabalho de destaque

O vereador Lamarque mantém um ritmo intenso de visitas aos bairros de Mossoró, com um trabalho parlamentar voltado para ouvir as reivindicações da população, indo até ela, na maioria das vezes através de seu gabinete itinerante.
Com seu jeito sério, discreto e trabalhador, Lamarque tem se destacado, por não temer as dificuldades, sendo do tipo que coloca a papelada debaixo do braço e vai até o problema, depois, vai batendo de porta em porta nas secretarias para não deixar ninguém sem resposta.
Um exemplo disso, seu gabinete itinerante foi hoje (12/02) aos bairros Planalto 13 de Maio e Papoco, na rua Martins Junior. Ouvimos todas as demandas dos moradores, e um dos pedidos mais urgente foi o asfaltamento da rua.


Em seguida, na Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), onde foi recebido pelo Presidente Paulo Henrique Monte da LMECC, o vereador apresentou o protocolo da indicação junto a Câmara de Vereadores, pedindo ao executivo Mossoroense a doação de um terreno para ser construído um Hospital próprio para a Liga. Com recursos da emenda parlamentar do Senador Styvenson Valentim para a construção deste hospital que beneficiará não só a cidade de Mossoró, como também cidades vizinhas e até de outros estados.

O seu trabalho em pouco tempo tem rendido bons frutos ao povo, recentemente, o Vereador Lamarque apresentou requerimentos ao Secretário Municipal de Infraestrutura, Brenno Queiroga, solicitando o recapeamento asfáltico e melhorias na iluminação pública das ruas do bairro Alto das Brisas; asfaltamento da estrada de Alagoinha e a construção da Ponte que fará a ligação da rua Benício Filho no bairro Alto de São Manoel ao Inocoop, essa obra está alçada em 5 milhões de reais e que beneficiara toda região do grande alto São Manoel desafogando o transito na Av. Presidente Dutra.

O vereador Lamarque disse que “busca sempre uma solução para ajudar a população da nossa amada Mossoró, com humildade e vontade de tentar fazer uma nova política, sempre em favor da população, sobretudo das famílias mais humildes, as quais dedico atenção especial”

Unidade de conservação em Mossoró e Baraúna pode ser extinta

Josivan Barbosa

Foto: Diego Bento

O tão esperado turismo de cavernas do Parque Furna Feia (localizado entre Mossoró e Baraúna) pode morrer antes de nascer. O problema é que há um movimento em surdina no Governo Federal para destruir justamente a base da bioeconomia brasileira, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e o Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção. E, assim, a extinção do principal órgão desse sistema e programa, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Animais e vegetais dependem de seus ecossistemas para viver, é por essa razão que existem as áreas protegidas, que chamamos de “unidades de conservação”. Além de proteger e conservar as espécies e os ecossistemas, esses espaços naturais fornecem amplo conjunto de benefícios. São lugares de incrível beleza para a visitação, garantem água, alimentos e recursos naturais mesmo para quem mora longe deles, além de fornecer serviços ambientais como a manutenção das chuvas, a polinização e o controle de pragas, essenciais para a agricultura.

Furna feia é o primeiro parque nacional no estado do Rio Grande do Norte. Tem cerca de 8,4 mil hectares, distribuídos pelos municípios de Baraúna e Mossoró. Criado em 5 de junho de 2012, busca preservar o complexo espeleológico (cavernas) da região e a biodiversidade associada ao bioma Caatinga.

Parque tecnológico do Semiárido

Josivan Barbosa


O ano de 2021 se inicia com uma péssima notícia para área de Ciência, Tecnologia e Inovação (C, T&I) do país e, assim, também será um ano complicado para que a Reitoria da UFERSA possa avançar no projeto do Parque Tecnológico do Semiárido.
A principal razão é a dificuldade de recursos do MCT através do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) após derrota política do ministro Marcos Pontes. O problema se agravou quando o Governo Bolsonaro, a pedido do ministro Paulo Guedes, vetou dispositivo do projeto de lei complementar 135/2020 que proibia o governo de destinar os recursos do FNDCT para a reserva de contingência da União, ou seja, guardar o dinheiro para ajudar no resultado fiscal. O referido projeto que impede o contingenciamento das despesas orçamentárias custeadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado.
O projeto previa também que os R$ 4,3 bilhões que estavam na reserva de contingência no Orçamento de 2020 fossem usados para financiar despesas relacionadas à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico, neste ano, junto com os R$ 4,8 bilhões que estão na reserva de contingência do Orçamento de 2021. Ou seja, no total seriam mais R$ 9,1 bilhões em gastos adicionais na área. Bolsonaro também vetou.

Festa da democracia fica completa com o mandato do deputado Mineiro

O fim de uma era??

Será o fim de um longo período de mandato de uma poderosa oligarquia que durou quase um século no RN. A justiça finalmente corrigiu um erro que custou um mandato conquistado nas ruas e nas urnas do então candidato a deputado federal Mineiro (PT-RN), que num processo confuso perdeu o mandato para o deputado federal Beto Rosado (PP-RN) com esse resultado, chega ao fim uma história contada várias vezes, com o mesmo enredo e sempre com o mesmo final, com os mesmos protagonistas em cargos eletivos de todas as instâncias, seja na federal, estadual e na municipal, sempre se via e ouvia um “Rosado” nessas instâncias.

Com o tempo passando e a política mudando, os pensamentos e questionamentos também acompanharam essas mudanças, e o que presenciamos hoje (22/01), é uma decisão jurídica que não só corrige uma injustiça, como também quebra um elo que qualquer sonhador que torce de bandeira na mão por uma democracia sadia, poderia dizer “vivi pra ver!”

O deputado federal Mineiro (PT-RN) assumirá seu legítimo mandato com a recontagem dos votos, devido o resultado da sessão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) que decide o pedido de impugnação da candidatura de Kericlis Alves Ribeiro (PDT), O “Kerinho”, nas eleições para Deputado Federal em 2018. Com esse resultado a festa da democracia fica completa com todos os seus convidados e nenhum penetra.

Hospital universitário do Semiárido

Josivan Barbosa


A comunidade acadêmica da nossa Universidade do Semiárido está dando importância a temas paralelos e que não deveriam fazer parte dos grandes problemas da nossa instituição nesses tempos tão difíceis do Sistema Federal de Ensino Superior. Não há como explicar a perda de energia e tempo gasto com processos administrativos e judiciais no Ministério Público Federal, Justiça Federal, Polícia Federal, Defensoria Pública da União, Justiça Estadual entre outras para a resolução de questões tão minúsculas diante dos grandes problemas que a universidade tem e que, se não despertarmos no tempo certo, corremos o risco de perder uma década como fizemos no final do século passado, quando perdemos a década de 90.
A Universidade do Semiárido precisa de grandes projetos e qual o principal projeto que não podemos abrir mão de imediato? Claro que esse projeto é o Hospital Universitário do Semiárido. O curso de Medicina está prestes a formar a primeira turma e até o momento não conseguimos se quer elaborar o projeto do referido hospital. Como a comunidade acadêmica está tão silenciosa diante de tão importante projeto e usa o tempo para discutir se um quadro pode permanecer ou não numa parede ou se um discente pode ou não se manifestar numa solenidade. Claro que estes são temas próprios da academia e merecem todo o respeito, mas, de longe, não podem ser o foco da discussão nos corredores digitais da nossa IFES.
O caminho a ser percorrido pelos representantes da comunidade acadêmica para a aprovação do projeto do Hospital Universitário junto aos principais órgãos em Brasília como EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Ministério da Educação e Ministério da Saúde já é bastante claro e para isso se tornar realidade não precisamos inventar a toda. Basta seguir os mesmos passos que recentemente foram percorridos pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), uma instituição menor do que a nossa na matriz orçamentária da Secretaria de Educação Superior (Sesu – MEC).
O projeto do Hospital Universitário do Semiárido precisa ser discutido em detalhes com os oito deputados federais e com os três senadores urgentemente. E precisa chegar em Brasília tendo como defensores principais a Reitoria da UFERSA, a Prefeitura Municipal de Mossoró, Câmara Municipal de Mossoró, Assembleia Legislativa e Governo do RN. Mas, para acelerar a liberação de recursos, independente da fonte, o projeto executivo (Arquitetônico e Engenharia) precisa ser elaborado por uma empresa especializada. E para isso, precisa de um edital de licitação bem elaborado para que o projeto não seja entregue à Universidade do Semiárido já com problemas na raiz. A Universidade do Semiárido não deve esperar e deveria aproveitar esse tempo de pandemia, que tem recursos de custeio mais favoráveis porque reduziu os gastos com vários serviços, como energia, transporte, manutenção do câmpus, entre outros, e abrir o processo licitatório do referido projeto.
Não podemos perder o terceiro ano de mandato dos atuais representantes em Brasília e do Presidente da República sem colocar uma Emenda de Bancada para iniciar a construção desse hospital. Se fizermos isso, estamos no caminho que é o roteiro normal para qualquer universidade federal que implanta um curso de Medicina. Não precisa de milagre, mas a Pró-reitoria de Planejamento da nossa IFES tem a obrigação de acelerar a elaboração desse projeto. Sem o projeto, corremos o risco de novamente ficar de fora da principal fonte de recursos para investimentos do Governo Federal que são os recursos de Emenda de Bancada.
O projeto do Hospital Universitário não é um projeto exclusivo da Universidade do Semiárido. É um projeto que a exemplo da própria UFERSA, é de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do Semiárido. Para ser acelerado precisa que o novo prefeito se torne um grande articulador político desse projeto porque quem vai se beneficiar é a cidade com cerca de 1000 novas vagas de concurso público para profissionais da área de saúde. Assim, a Reitoria da UFERSA e o prefeito precisam aproveitar o momento que o RN tem dois ministros em Brasília e não deixar o cavalo passar selado. Lembremos que quando o RN teve o Presidente do Senado e o presidente da Câmara Federal, nós conseguimos cerca de R$ 300 milhões para construir quatros câmpus universitários e, agora, para o hospital universitário precisamos de pouco mais da metade.

Melão brasileiro na Europa

Josivan Barbosa


Neste início de 2021 o mercado de melão amarelo, Galia e Cantaloupe na Europa oriundo do Brasil (Polo de Agricultura Irrigada RN – CE) é considerado bom. O melão Galia tem apresentado melhor aceitação pelo consumidor europeu neste início de ano. O preço do melão Galia está em torno de 8 euros e acredita-se que melhorará de preço nos próximos dias. O melão que chega do concorrente (Honduras) nesta época do ano apresenta qualidade inferior ao melão oriundo do nosso Semiárido.
O melão Cantaloupe apresenta menor demanda em relação ao Galia, devido, principalmente aos tamanhos que são oferecidos ao mercado (tamanho grande). O mercado europeu prefere melões de calibres 5/6.
O mercado de melão amarelo está mais complicado nessa temporada em função do preço considerado elevado pelo mercado europeu. Mas, o preço atual de 8,50 – 9,50 euros mostra-se favorável para o importador.
A melancia está sendo comercializada em nível de importador a 0,80 – 0,85 euros por quilo.
Atualmente o melão brasileiro tem monopólio na Europa até que o melão da Costa Rica (grande concorrente) comece a ser importado, o que deve acontecer a partir de fevereiro. Ao contrário do Brasil, a Costa Rica apresenta boa parte da produção na agricultura praticada por pequenos produtores, o que dificulta o mercado.

Chegou o tempo da mudança?

Parece que as obras as vésperas das eleições, no asfalto, do posto de saúde, da praça, não funcionaram…
As mudanças tornaram-se evidente e visível, com os resultados das eleições de 2020, na casa legislativa, como no palácio da Resistencia, onde… o jovem e dinâmico Prefeito Allyson Bezerra, ladeado pelo seu vice João Fernandes de Melo Neto desbancou uma família tradicional em Mossoró.
Na câmara municipal de Mossoró continuaram as mudanças, não só no número de seus vereadores, como também, no perfil dos seus participantes, a juventude desses também é um fato marcante na casa legislativa da nossa cidade.
Restaram ainda alguns “políticos profissionais” dessa legislação, no entanto, surgiram representantes de outras áreas e seguimentos como professores, comerciantes, estudantes, funcionários públicos e privados e policiais o que torna a casa mais democrática e com a participação efetiva da população.
Apesar das mudanças, e diversas representações, sentimos falta de mais mulheres na Câmara de vereadores, dos 23 vereadores eleitos temos apenas 3 representantes femininas, que são as vereadoras Larissa Rosado, Maria Marleide e Carmem Julia.
Na mesa diretora da casa, as mudanças continuaram, destaque para um jovem presidente Laurence Carlos Amorim e seu 1º vice-presidente Isac da Costa Filgueira e o 2º vice-presidente Lamarque Lisley de Oliveira e o secretariado 1º Islam Marckuty, 2º Maria Marleide, 3º Raério Emídio e o 4º Paulo Igor Feliciano. Dessa mesa apenas Raério Emídio já frequentava a casa.
Percebemos uma nova política com novas formas de atuação nas ruas, nos territórios, nas redes sociais, câmaras legislativas, coletivos e associações. Um exemplo, de uma nova política, está sendo realizada pelo vereador Lamarque Oliveira que no primeiro dia de trabalho visitou nessa segunda-feira (04,01) a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Alameda dos Cajueiros, em contato com a população e profissionais da unidade, o vereador também tomou conhecimento das necessidades e melhorias para essa unidade. Nesta mesma manhã, o vereador ainda protocolou alguns requerimentos junto a câmara de vereadores que beneficiaram vários bairros de Mossoró.
O vereador Lamarque Oliveira declarou “que será um vereador presente nas comunidades, atuante junto a prefeitura, com uma agenda de trabalho muito forte, fiscalizando as principais áreas de atendimento ao cidadão, na área da saúde, do transporte, da educação e sempre apontando soluções junto à prefeitura porque creio que assim que devemos trabalhar”
O cenário é desafiante, porém não devemos perder a esperança, porque política se faz todo dia e em todo lugar, é uma ferramenta de transformação.

Eu fiz um samba quadrado, um samba canção, um samba de breque

Fotos das redes sociais

…se eu pudesse reunir aqui, a prosa do Noel, a bossa do Ari, a imponência do Ataulfo que era um bamba, a inocência do Pixinga no meu samba…
De Noel Rosa a Miltom Carlos, Nelson Gonçalves, Jair Rodrigues, Martinho da Vila… e com esses nomes, quero representar os tantos outros que muito bem representam o samba do Brasil, e que com suas vozes e composições, marcaram o nosso mais genuíno estilo musical.
Ao longo do passar dos tempos, surgiram vários estilos, como o samba de breque, onde Moreira da Silva, Dicró e poucos outros, cantaram e encantaram gerações do passado, do presente como eu, meu amigo Fabiano Regis, Kidelmir entre outros anônimos, que ao ouvirem essas canções, se encantam com letras e as estórias nelas contidas.

Imaginem! O 007 chegando em Santos com a Claudia Cardinale, e ainda por cima se hospedando na concentração do Santos, e porque eles vieram ao Brasil?
E para vocês saberem, eu convido a todos para conferir essa estória em mais uma aventura de Moreira da Silva na música “Morangueira contra 007”.
Dois dos citados no início do texto, Noel Rosa que morreu cedo em decorrência de tuberculose, aos 26 anos e Miltom Carlos que em outubro de 1976, sofreu um acidente de carro próximo a cidade de Jundiaí/SP, finalizando uma carreira com apenas 23 anos. Esses artistas recebem destaque no artigo pela curta passagem aqui entre nós, e a forte influência deixada em pouco tempo com seus estilos musicais e canções que até os dias atuais ecoam em nossos ouvidos e inspiram cantores e compositores contemporâneos, sem contar a grande lacuna que esses dois mestres das canções deixaram na história da música no Brasil.
No mês de dezembro onde comemora-se o dia do samba quero homenagear todos os sambistas e amantes do samba.

De quantos mais tenho que me despedir?

Se nem deles eu pude me despedir…Quantas Huldas, Nicetes, Vicentes Caetanos, Emerys, Paulinhos, artistas, médicos, professores, pessoas anônimas…

Certa vez, Anísio Silva cantou: “…quero chorar, e não tenho lagrimas…” estou eu nessas condições? à espera de uma notícia? Que Joãos, Marias, Toinhos, Veras, Rogérios, Geraldinos partam e virem apenas mais um número de uma estatística?

Olhando dessa forma até posso assustar meus leitores, mas não é apenas uma relação de nomes conhecidos, ainda faltam os anônimos que nem chorei, nem me despedi por não conhecê-los.

Choros, lagrimas sem despedidas, apenas um adeus distante, como se aquele número não fosse uma parte de mim… Enquanto choramos as partidas sem despedidas, nossas autoridades “brigam” em seus palácios com cheiro de ouro reluzentes, e discutem sobre a tão esperada vacina…

Por quantos mais temos que chorar?

Hoje quero homenagear todas as vítimas da Covid-19 com o nome de Hulda Nunes da Paz filha de Manuel Nunes da Paz e Dilma Ferreira da Paz, que foi uma das primeiras professoras do Conservatório de Música Dalva Stella Nogueira Freire (Escola de Música), com relevantes serviços prestados à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e à música de Mossoró e região.

Quero finalizar citando um trecho de uma canção de Geraldo Vandré “Porque gado a gente marca, tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente”