Veja a previsão do tempo para essa semana no RN

Segundo a previsão do tempo do Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as chuvas deverão continuar e segundo avisos meteorológicos do sistema, com alertas para possibilidade de volumes acima de 50mm para região Central Potiguar e umidade abaixo de 20% em municípios da região do Seridó.

Previsão:

Segunda-feira 06/02– Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas nas regiões de Mossoró, Vale do Açu, Alto Oeste e Seridó.

Terça-feira 07/02– Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas na região do Alto Oeste.

Quarta-feira 08/02– Céu claro com poucas nuvens nas regiões de Mossoró, Vale do Açu, Alto Oeste e Seridó. Céu parcialmente nublado a claro no Agreste e Litoral

Quinta-feira 09/02– Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas nas regiões do Vale do Açu e Agreste.

Sexta-feira – 10/02– Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas nas regiões de Mossoró, Vale do Açu, Alto Oeste, Seridó e Litoral Potiguar.

Sábado- 11/02– Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Domingo- 12/02– Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de chuvas no Vale do Açu e Seridó

Acesse o Sistema de Monitoramento da Emparn por meio dos seguintes endereços eletrônicos emparn.rn.gov.br, aba Meteorologia ou meteorologia.emparn.rn.gov.br.

Foto: Márcia Elisa

Reunião climática prevê chuvas acima do normal no trimestre fevereiro, março e abril no RN

A previsão para o trimestre de fevereiro, março e abril de 2023 no Rio Grande do Norte é de chuvas com volumes acima do normal com boa distribuição temporal e espacial. Esse foi o resultado da reunião da previsão climática ocorrida durante XXV Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino que contou com a participação do chefe da unidade instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot.

O workshop, realizado por vídeo conferência pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), reuniu pesquisadores de agências meteorológicas de vários estados do Nordeste, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) e de agências internacionais.

Os especialistas discutiram sobre as influências dos campos atmosféricos e oceânicos, anomalias e fenômenos naturais que atuam na região Nordeste. “As condições oceâncias, com as águas superficiais do Atlântico Sul mais aquecidas, a presença do La Ñina, no oceano Pacífico foram o principal tema do evento. Essa condição está presente e é favorável para a aproximação da Zona de Convergência Intertropical, trazendo mais chuvas para a nossa região”, dissed Bristot.

Embora até o dia 18 de janeiro as chuvas no estado estejam 8,1% abaixo do esperado, a tendência é que o mês atinja volume normal com a confirmação das precipitações previstas até o final do mês. “A segunda quinzena de janeiro vem registrando bons volumes de chuvas e a tendência é que elas continuem até o final do mês”, comentou.

Esta reunião antecede as análises e divulgação do prognóstico da quadra chuvosa no semiárido potiguar, que será feito pela Emparn no mês de fevereiro.

Para o final de semana, a previsão é de céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões. Acesse o Sistema de Monitoramento nos seguintes sites: emparn.rn.gov.br, aba Meteorologia ou meteorologia.emparn.rn.gov.br.http://emparn.rn.gov.br, aba Meteorologia

Previsão Fevereiro/Março/Abril 2023

Região Oeste Potiguar

Fevereiro- 116,5mm

Março 197,5mm

Abril- 180,2mm

Região Central Potiguar

Fevereiro- 93,2mm

Março- 155,1mm

Abril-150,2mm

Agreste Potiguar

Fevereiro- 69,6mm

Março-119,2mm

Abril-133,0mm

Leste Potiguar

Fevereiro-92,2mm

Março- 166,9mm

Abril-195,8mm

Chuvas no Agreste Potiguar superam 100 mm no final de semana do feriado natalino

No final de semana do feriado natalino ocorreram chuvas em todas as regiões do estado, com maior volume de 124,6 milímetros (mm) no município de Coronel Ezequiel, localizado no Agreste Potiguar. Os maiores volumes, por região foram Coronel João pessoa (Oeste Potiguar) com 93,6mm, São Vicente (Central Potiguar) com 92,2mm e Macaíba (Leste Potiguar) com 12,2mm. Os dados do Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico Climático e Agrometeorológico do Rio Grande do Norte, administrado pela Empresa de Pesquisa do Rio Grande do Norte (Emparn), referem-se ao período das 7h de sexta-feira (23) até o mesmo horário desta segunda-feira (26).

As chuvas são causadas pela a associação da condição dos oceanos- as águas do Pacifico seguem mais frias e as do Atlântico, mais aquecidas – e atuação de sistemas meteorológicos.

No litoral, as temperaturas da última semana do ano poderão atingir a média de 22°C durante as madrugadas e 32°C durante as tardes. Já no interior, os valores poderão variar entre 18°C e 36°C.

Para o último final de semana do ano, a previsão é de céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões, na sexta-feira (30) e no sábado (31) e domingo (01), céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Previsão dia a dia

26/12/22 – segunda-feira – Céu parcialmente nublado a claro no Leste e Agreste. Demais regiões, céu com poucas nuvens.

27/12/22 – terça-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, com possibilidade de precipitação no oeste do estado.

28/12/22 – quarta-feira – Céu parcialmente nublado a claro, com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões.

29/12/22 – quinta-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões.

30/12/22 – sexta-feira – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões, com possibilidade de pancadas de chuva em todas as regiões.

31/12/22 – sábado – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

01/01/23 – domingo – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Foto: Elisa Elsie

Chuvas acima de 100 milímetros marcam primeiro final de semana de novembro

O primeiro final de semana de novembro de 2022 apresentou chuvas acima de 100 milímetros no Rio Grande do Norte com maiores acumulados nas regiões Central e Oeste do Estado. O levantamento do Sistema de Monitoramento Hidrometereológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) registra os maiores acumulados, de sexta-feira (04) às 7h15, até o mesmo horário desta segunda-feira (7) foram em São João do Sabugi (Central) 111,0 mm, Severiano Melo 105,0 mm (Oeste) Coronel Ezequiel 13,6 mm (Agreste) e Goianinha 5,2 mm (Leste).

De acordo com as análises dos pesquisadores da Emparn, as chuvas decorrem das instabilidades associadas a restos de frente fria vinda da região Sul e Sudeste.

No litoral potiguar, para a semana que está começando, as temperaturas chegarão a média dos 22°C durante as madrugadas e dos 30°C durante as tardes. Já no interior, as mínimas poderão chegar aos 18°C e máximas aos 35°C.

O sistema de monitoramento da Emparn registra também presença de umidade relativa do ar, um dos elementos que contribuem para o incremento da temperatura na área do litoral do RN e favorecem a ocorrência de chuvas. “Pelas previsões, há tendência de pancadas de chuvas tanto no litoral como no interior (Alto Oeste, região de Mossoró), no período da tarde e início da noite”, explicou Bristot.

ONDE MAIS CHOVEU NO RN
Período: 07h00 de 06 a 07h00 de 07/11/2022

Severiano Melo: 105.0
Olho d’Água do Borges: 103.0
Serrinha dos Pintos: 97.0
Rodolfo Fernandes: 82.0
Riacho de Santana: 81.0
São Fernando: 74.4
Almino Afonso: 73.0
Janduís: 69.8
Luís Gomes: 68.4
Tenente Ananias: 60.0
Venha-Ver: 59.6
Major Sales: 57.7
José da Penha: 57.0
Caraúbas: 55.7
Taboleiro Grande: 55.2
Felipe Guerra: 52.0
Jucurutu: 50.8
Rafael Fernandes: 48.1
Serra Negra do Norte: 48.0
Lucrécia: 45.6
Timbaúba dos Batistas: 45.0
Umarizal: 44.0
Caicó: 43.8
Antônio Martins: 42.8
Patu: 41.4
Martins: 39.6
Santana do Seridó: 39.0
Apodi: 37.0
Ipanguaçu: 36.0
Paraná: 36.0
Pau dos Ferros: 35.0
Campo Grande: 34.2
Alexandria: 30.0

Confira o boletim completo das chuvas do final de semana no RN: AQUI

Chuvas aumentam volumes de reservatórios do RN

O Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) monitora 47 reservatórios – com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos – responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (08), indica que alguns reservatórios obtiveram aumento de volume com as últimas chuvas.

O açude Morcego, localizado em Campo Grande, acumula 6.581.554 m³, correspondentes a 98,11% da sua capacidade total, que é de 6.708.331 m³. No último relatório, divulgado em 18 de julho, o manancial estava com 6.412.519 m³, equivalentes a 95,59% da sua capacidade total.

A barragem Tabatinga, localizada em Macaíba, acumula 28.881.562 m³, percentualmente, 32,15% da sua capacidade total, que é de 89.835.678 m³. No último relatório divulgado, o reservatório estava com 27.438.187 m³, correspondentes a 30,54% da sua capacidade total.

A barragem de Poço Branco acumula 36.862.203 m³, percentualmente 27,1% da sua capacidade total, que é de 136.000.000 m³. Na data do último relatório divulgado, o reservatório estava com 35.509.654 m³, correspondentes a 26,11% da sua capacidade total.

O açude Bonito II, localizado em São Miguel, acumula 2.695.875 m³, equivalentes a 24,81% da sua capacidade total, que é de 10.865.000 m³. No dia 18 de julho, o manancial estava com 2.661.975 m³, correspondentes a 24,50% da sua capacidade total.

As reservas hídricas superficiais totais do RN acumulam 2.362.836.839 m³, percentualmente, 53,98% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No relatório divulgado no dia 18 de julho, as reservas hídricas acumulavam 2.393.220.863 m³, equivalentes a 54,68% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.504.189.524 m³, percentualmente 63,39% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No dia 18 de julho, o manancial estava com 1.523.151.793 m³, equivalentes a 64,18% da sua capacidade total.

Segundo maior reservatório do RN, Santa Cruz do Apodi acumula 260.089.555 m³, correspondentes a 43,37% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. No último relatório divulgado, o manancial estava com 263.673.240 m³, equivalentes a 43,97% da sua capacidade total.

Atualmente, dois reservatórios estão com 100% da sua capacidade, são eles: Flechas, localizado em José da Penha, e o açude público de Encanto.

Para saber sobre os volumes de outras barragens do RN acesse: http://sistemas.searh.rn.gov.br/monitoramentovolumetrico.

Situação das Lagoas

A lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, está com 9.891.025 m³, correspondentes a 89,76% do seu volume máximo, que é de 11.019.525 m³.

Já a lagoa do Bonfim, responsável pelo abastecimento da adutora Monsenhor Expedito, acumula 44.166.465 m³, percentualmente 52,41% da sua capacidade total, que é de 84.268.200 m³.

A lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 10.791.525 m³, equivalentes a 97,44% da sua capacidade total, que é de 11.074.800 m³.

Barragem Poço Branco. Foto: Felipe Alecrim

Governo do RN define auxílio de R$ 1 mil para famílias atingidas pelas chuvas

O Governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta quarta-feira, 13, um auxílio assistencial e temporário que visa amenizar danos materiais sofridos pelas famílias residentes nos 21 municípios com situação de emergência reconhecida neste mês de julho de 2022.

O Auxilio será concedido em única parcela no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) para cada família desabrigadas ou desalojadas atingidas pelas chuvas no estado. Serão contempladas famílias residentes nos municípios de Natal, Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Parnamirim, Nísia Floresta, Extremoz, Touros, Nova Cruz, Canguaretama, Montanhas, Várzea, Espírito Santo, Pedro Velho, Tibau do Sul, Taipu, Ielmo Marinho, Boa Saúde, Jundiá, Brejinho e São Pedro.

Os recursos aplicados no auxílio são próprios do Estado e o repasse será feito via transferência às prefeituras pelo Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS) para os Fundos Municipais de Assistência Social (FMAS).

Foto: Raiane Miranda

Critérios
O decreto estadual que institui o auxílio determina que ele será concedido às famílias desabrigadas e/ou desalojadas, constituídas pelo conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade, que moram em um mesmo domicílio e que se mantenha pela contribuição de seus membros familiares, comprovado pelos seguintes requisitos: I – documentação oficial emitida pelo respectivo Município, que o imóvel de residência sofreu danos materiais em decorrência, exclusivamente, dos eventos que ensejaram a edição de decretos declaratórios de Situações de Emergência; II – seja cadastrada no Cadastro Único do Governo Federal – CadÚnico; e III – resida em um dos Municípios indicados no Anexo Único do presente Decreto.

O decreto ainda estabelece que a Busca Ativa para identificação das famílias beneficiárias, o cadastramento e o pagamento do auxílio serão realizados diretamente pelos municípios por meio das Secretarias Municipais de Assistência Social ou congêneres e das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil.

Diante da gravidade do problema e da urgência das necessidades o Governo do Estado estará recebendo os cadastros feitos pelos municípios a partir da próxima sexta-feira, 15, para providenciar os processos no âmbito estadual e fazer o repasse do auxílio aos municípios, que, por sua vez, farão o repasse à aproximadamente 1.200 famílias.

A secretária da Sethas, Íris Oliveira, lembrou que as equipes da secretaria já estiveram nos municípios de Nova Cruz, Parnamirim, Canguaretama, Pedro Velho, Várzea orientando os órgãos municipais sobre a elaboração dos cadastros e identificação das famílias desabrigadas e desalojadas para o cumprimento o mais rápido possível dos trâmites legais exigidos para a chegada dos benefícios à população. A SETHAS acompanha e orienta com apoio técnico todas com famílias desabrigadas e desalojadas.

Reservatórios recebem boas recargas com as chuvas no interior do RN

O Governo do RN, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado nesta segunda-feira (18), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN somam atualmente 1.874.249.873 m³, percentualmente, 42,82% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No relatório divulgado no dia 11 de abril, as reservas hídricas acumulavam 1.856.039.937 m³, correspondentes a 42,40% da sua capacidade total.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.227.665.005 m³, correspondentes a 51,73% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. Na segunda-feira (11), o manancial estava com 1.215.250.684 m³, percentualmente, 51,21% da sua capacidade total.

A segunda maior barragem do RN, Santa Cruz do Apodi acumula 217.694.160 m³, equivalentes a 36,3% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. No relatório divulgado anteriormente, a barragem estava com o mesmo volume acumulado.

O reservatório que teve maior aumento percentual de volume nos últimos dias foi Pataxó, localizado em Ipanguaçu, que acumula 9.279.274 m³, correspondentes a 61,79% da sua capacidade total, que é de 15.017.379 m³. No dia 11 de abril, o açude estava com 5.942.897 m³, equivalentes a 39,57% da sua capacidade total.

Apesar de ainda permanecer em nível de alerta, o açude Dourado, localizado em Currais Novos, também recebeu recarga das últimas chuvas e acumula 760.463 m³, correspondentes a 7,37% da sua capacidade total, que é de 10.321.600 m³. No relatório anterior, o manancial estava com 449.819 m³, percentualmente, 4,36% da sua capacidade.

Outro reservatório que recebeu recarga foi o Morcego, localizado em Campo Grande, que acumula 3.320.695 m³, equivalentes a 49,5% da sua capacidade total, que é de 6.708.331 m³. No último relatório divulgado, o açude estava com 3.161.358 m³, correspondentes a 47,13% da sua capacidade.

O açude Novo Angicos, localizado em Angicos, sangrou no último sábado, 16 de abril. O reservatório tem capacidade para 4.245.061 m³.

Atualmente, os mananciais monitorados pelo Igarn, que estão com volumes superiores a 80% da sua capacidade total, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 86,67%; Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, com 87,08%; Flechas, localizado em José da Penha, com 92,62%; o açude público de Marcelino Vieira, com 96,62%; e o açude público de Encanto, com 99,56%. O açude Beldroega, localizado em Paraú, permanece cheio.

Para saber sobre os volumes de outras barragens do RN acesse: http://sistemas.searh.rn.gov.br/monitoramentovolumetrico

Açude Novo Angicos: Foto: Igarn

RN com chuvas acima do normal em 12,6% no primeiro trimestre de 2022

Com os bons volumes de chuvas ocorridos no mês de março, o Rio Grande do Norte fecha o primeiro trimestre de 2022 (meses de janeiro, fevereiro e março) com 12,6% de chuvas acima da média esperada. O sistema de monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou, o volume médio observado no período de 326.5 milímetros (mm) no estado, enquanto que o esperado era de 289.9mm. A região que mais recebeu carga d´água foi a região Central com o acumulado de 304.2mm.

Até a data de hoje, 01 de abril, o sistema registra que 129 dos 167 municípios do estado encontram-se nas categorias normal, chuvosa ou muito chuvosa. “A região de Currais Novos é uma das poucas regiões com volumes abaixo do normal até o mês de março”, comentou o metereologista Gilmar Bristot.

Os municípios com maiores volumes no período foram Campo Grande, com 808mm, seguido de Poço Branco 741.6mm e São Francisco do Oeste com 736 mm, todos já com chuvas acima do esperado para o ano todo. “Como anunciado, as condições metereológicas se confirmaram, sendo muito favoráveis para a ocorrência de chuvas no estado neste primeiro trimestre, especialmente em janeiro, estação pré-chuvosa”, disse Bristot.

Balanço de março

No primeiro mês da estação chuvosa no semiárido potiguar choveu 24,5% acima do volume esperado no Rio Grande do Norte, com 191.3mm observados, enquanto que o esperado era de 153.6mm. “A atuação da Zona de Convergência Intertropical na região Nordeste e no RN foi um dos principais fatores para os bons volumes de chuva neste mês de março”, comentou Bristot.

Os municípios com maiores volumes neste mês, por região, foram Poço Branco, no Agreste Potiguar, com 465,6 mm; São Francisco do Oeste, no Oeste Potiguar com 434,1 mm, Parnamirim, na região Leste, com 408,6 mm e Serra do Negra do Norte, na região Central, com 330,4 mm.

Previsão meses de abril, maio e junho de 2022

De acordo com as análises, a previsão para os meses de abril, maio e junho de 2022 é de volumes dentro da média esperada ou acima dela. Os volumes médios esperados, por região, são os seguintes: Leste Potiguar- 478.8mm, Oeste Potiguar- 323mm, Agreste Potiguar- 278.9mm e Central- 215.9mm.

 

Junho registra chuvas abaixo do esperado no RN

O Rio Grande do Norte registrou 90,2% abaixo do volume médio de chuva esperado para o mês de junho. A expectativa era de um volume médio de 90,2 milímetros (mm) porém, o estado registrou apenas 9,0mm, de acordo com as análises da Empresa de Pesquisa Agropecuária Rio Grande do Norte- EMPARN.

As análises registraram ainda que junho de 2021 é o segundo mês de junho mais seco da história da capital potiguar. Em Natal, choveu somente 56mmm, quando o esperado era um volume acima de 300mm.

O vento seco, oriundo do Atlântico Sul, associado a baixa umidade predominou durante todo o mês dificultando a ocorrência de chuvas.

“O volume médio de chuvas no mês de junho/2021 em Natal, só perde para o mês de junho de 1978, quando choveu 18mm na capital”, avaliou o chefe da unidade instrumental de meteorologia da EMPARN, Gilmar Bristot.

Além de prejudicar a atividade agrícola, a ausência de chuva comprometeu o carregamento do manancial hídrico do estado. “Desde abril, quando comumente aumentam o volume das chuvas nas regiões leste/agreste, não estamos tendo recarga dos mananciais o que pode trazer problemas de abastecimento no segundo semestre de 2021”, comentou Gilmar Bristot.

As demais regiões do estado registraram volumes médios abaixo do esperado para o período: Oeste (91,5%), Central (96%), Agreste (94,9%) e Leste (86,5%).

Previsão
Para o mês de julho, a previsão é das chuvas seguirem abaixo do normal, com predominância no litoral, de dias nublados porém sem perspectivas de chuvas intensas.
“A previsão indica que as chuvas que ocorrerem vão se localizar mais em outros Estados como Pernambuco, norte da Bahia e Alagoas. Aqui no RN, a previsão é de dificuldades na formação da chuva devido a condição de alta pressão do Atlântico Sul que não está liberando ventos leste/sudeste capazes de trazer umidade e melhorar a condição de chuva”, disse.
Em relação a sensação térmica o potiguar está sentindo temperaturas um pouco mais frias, especialmente nas madrugadas e início das manhãs. “A temperatura não ultrapassou os 29°C na última semana e deve permanecer desta forma no restante do mês. Em agosto, quando as temperaturas abaixam um pouco mais, especialmente no interior em regiões Serranas- como Martins e São Miguel- os termômetros podem chegar a 16°C ou abaixo disso”, considerou Bristot.

Informações para imprensa:
Mariana Falcão (84) 3232-5864/R-214 – (84) 99401-1667

Fonte: EMPARN

Previsão de chuvas no RN para os próximos três meses

Em nova análise climática, meteorologistas afirmam que previsão para o RN segue a mesma nos meses de abril, maio e junho, com volumes entre 200mm e 500mm

A previsão para a segunda metade do período chuvoso a região semiárida é de ocorrência de chuvas regulares, variando de normal a abaixo de normal. Essa foi a conclusão da análise da Reunião Climática coordenada pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC/PE) realizada ontem(24/03). O evento contou com a participação e contribuição do chefe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bristot além de especialistas de institutos de meteorologia do Brasil.

As análises apontam que no interior do RN as chuvas devem ser irregulares, variando de normal a abaixo do normal, com maior concentração na região do Alto Oeste, Seridó e Vale do Açu. Já no litoral, as condições ainda não estão adequadas para uma análise mais precisa. “Estamos no princípio do outono e as condições do centro de alta pressão do oceano Atlântico Sul e vento- algumas das condições que favorecem a ocorrência de chuvas- ainda estão indefinidas para o litoral do Nordeste. Em meados de abril será possível fazer uma análise mais clara. A indicação no momento é de normalidade, com uma maior concentração e maior ocorrência no litoral sul, na região de Canguaretama e metropolitana de Natal”, analisou Bristot.

Para o período de para abril, maio e junho as médias previstas são as seguintes:

Oeste 250 mm
Central 200 mm
Agreste 200 mm
Leste 500 mm