Inter TV Cabugi realiza debate entre candidatos ao governo do RN nesta terça-feira (27)

A Inter TV Cabugi, filiada da Rede Globo no RN, recebe os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (27) para o último debate em TV aberta antes das eleições do próximo domingo (2).

O debate começa após a novela Pantanal. São convidados os candidatos Capitão Styvenson (Podemos), Clorisa Linhares (PMB), Danniel Morais (PSOL), Fábio Dantas (Solidariedade) e Fátima Bezerra (PT)

Foto: reprodução

Veja abaixo as regras do debate.

O debate terá quatro blocos. No último bloco, também estarão as considerações finais dos candidatos. As perguntas serão feitas de candidato para candidato.

A ordem em que os candidatos farão as perguntas em cada bloco foi sorteada em reunião, com a presença de representantes de todos os partidos participantes do debate.

O primeiro e o terceiro blocos serão de tema livre. O segundo e o quarto blocos, de tema determinado.

Nos blocos de tema livre, a temática da pergunta é de escolha do candidato que vai perguntar. Já nos blocos com tema determinado, a produção do programa escolheu temas que foram apresentados em reunião e serão sorteados.

Cada candidato terá 30 segundos para perguntar. O candidato questionado terá 1 minuto e meio para responder. Quem perguntou recebe mais 1 minuto para réplica e quem respondeu terá mais 1 minuto e 15 segundos para a tréplica.

 

O Fórum Nacional de Governadores discutiu forma integrada, da imunização dos profissionais da educação

O Fórum Nacional de Governadores discutiu na manhã desta quinta-feira (27) o início, de forma integrada, da imunização dos profissionais da educação. Para isso, será elaborado um documento que deve ser remetido às Comissões Intergestores Bipartites, formadas por secretarias de saúde de estados e municípios, orientando que autorizem a antecipar a vacinação desse grupo.

A audiência foi realizada a pedido do diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais (DGPE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o ex-ministro Prof. Henrique Paim, ao lado dos representantes do Movimento Todos Pela Educação, Unicef e Unesco e da Representação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação a Ciência e a Cultura (OEI). O encontro contou também com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Dados da FGV apontam que dos 3 milhões de trabalhadores da área, pelo menos 700 mil já tomaram ao menos a primeira dose porque se encaixam em outros grupos prioritários.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, liderança da Educação do Fórum de Governadores, destacou em sua fala que as contribuições das entidades dialogam com o que vem sendo discutido pelos gestores, para inclusão dos trabalhadores das escolas nas prioridades da vacinação.

“É preciso antecipar a vacina dos profissionais da educação, do porteiro ao professor, da rede pública e privada. Ninguém vai me convencer de que isso não é possível. É um grito que quero deixar aqui”, disse Fátima Bezerra.

A sugestão apresentada pelo coordenador do Fórum, o governador Wellington Dias, foi para que haja mutirão em junho. Na ocasião, o gestor compartilhou indícios de que o Brasil aumentará a capacidade de aplicação de doses, diante de avançadas tratativas para que o país tenha prioridade mundial na compra de imunizantes, assim como a Índia.

O governador também informou que há previsão para produção de IFA pelos laboratórios Fiocruz e Butantan. “Com a transferência tecnológica para produção de IFA, o Brasil vai ter mais independência para ampliar a vacinação. Como é que a gente tem alternativas como essa e não há organização nacional na direção de vacinar o segmento dos educadores?”, criticou Wellington Dias, anunciando que a antecipação acontecerá independente de novas diretrizes do Ministério da Saúde.

Os governadores do Amapá, Waldez Góes, e do Espírito Santo, José Renato Casagrande também contribuíram com o debate e compartilharam os casos de seus estados. “O que nos une aqui é o desejo pela retomada do ensino presencial seguro, o que debatemos são as circunstâncias”, completou Fátima Bezerra.

O vice-presidente do Consed, o potiguar Getúlio Marques, chamou atenção para a particularidade da situação epidemiológica de cada ente federativo para volta das aulas presenciais. “Foi assumida a posição de que a vacinação é elemento indutor para a retomada segura das atividades presenciais associada à melhoria das condições pandêmicas”, salientou o secretário, destacando também a necessidade de continuar avançando no processo de inclusão dos alunos em situação de maior vulnerabilidade.

Getúlio lembrou também que o PL 3477/2020, que dava acesso à internet a estudantes e professores da rede pública, foi aprovado no Congresso Nacional, mas o presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou. Há um movimento nas Comissões de Educação da Câmara e do Senado para derrubar o veto.

Embaixador chinês vai se reunir com governadores para discutir vacinas

O Fórum Nacional de Governadores, que tem como coordenador o chefe do Executivo do Piauí, Wellington Dias, vão se reunir com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, na próxima quinta-feira (20/05) para discutir o cronograma de entrega de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O IFA é a matéria-prima necessária para produção de vacinas, e a China tem demorado a autorizar a exportação dos produtos ao Brasil.
Segundo Dias, a intenção é tratar também sobre a importação de 30 milhões de doses da Sinopharm, vacina chinesa que o Ministério da Saúde tem pleiteado desde março.

Wellington Dias tenta a reunião com o embaixador há mais de 10 dias. Em nota, ele destaca que, no encontro, querem reafirmar o respeito ao povo chinês e à China, “bem como a gratidão pelo fornecimento de vacinas ao Brasil”.

Há meses, o Brasil enfrenta dificuldade de importação dos insumos da China devido a trâmites na liberação do produto pelo governo do país asiático. Ainda em janeiro, houve problemas para a importação de matéria-prima para produção de vacina. O governo brasileiro sempre negou que houvesse um impasse político e diplomático. O próprio embaixador chinês, Wanming, já negou, mais de uma vez, que a demora seja uma retaliação ao Brasil, ou um problema diplomático.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br

Governadores formalizam pedido de ajuda à ONU para conter pandemia

O Fórum Nacional de Governadores formalizou nesta sexta-feira (16) pedido para que a Organização das Nações Unidas (ONU) coordene o processo de ajuda emergencial humanitária ao Brasil no âmbito do enfrentamento da Covid-19. Em reunião com a secretária-geral adjunta Amina Mohammed, por videoconferência, os governadores disseram que o país, epicentro mundial da pandemia, está na iminência de um colapso nacional da rede hospitalar. A situação do Brasil, alertaram os governadores, eleva o risco de propagação de variantes mais contagiosas e letais do novo coronavírus.

“Os representantes da ONU ouviram com muita atenção o relato que os governadores fizeram sobre o momento crítico que o país vive. Portanto, o ponto focal da reunião foi esse: o momento que estamos vivendo, de baixa e lenta cobertura vacinal. Nosso apelo maior foi para que a ONU possa nos dar ajuda humanitária para viabilizarmos a compra de mais vacinas e avançarmos no processo de vacinação para determos o avanço da Covid”, disse a governadora Fátima Bezerra, signatária do documento enviado à ONU e representante do Rio Grande do Norte na reunião.

O documento entregue à dirigente da ONU tem cinco demandas, quatro delas relacionadas a imunização dos brasileiros. Nele, os governadores pedem a intermediação do organismo internacional para viabilizar a compra de vacinas, e apoio para obtenção de insumos hospitalares necessários ao funcionamento de UTIs, a exemplo de oxigênio e medicamentos do “kit intubação”, que estão em situação crítica.

Além da aquisição de 9 milhões de doses de vacinas oriundas do consórcio global Covax Facility, os governadores pediram também a mediação da ONU para negociar o excedente do imunizante da AstraZeneca reservado para os Estados Unidos. “Os Estados Unidos contam hoje com estoque de imunizantes AstraZeneca que não serão consumidos imediatamente. Propomos a aquisição ou empréstimo de 10 milhões de doses”, informou a governadora.

Na qualidade de líderes subnacionais de Estado-membro fundador da ONU e ciosos do princípio da solidariedade que une os povos e norteia as relações internacionais do Brasil, os governadores pedem ao mundo que se sensibilize com o atual estágio da crise sanitária que acomete o país. “O Brasil, que tantas vezes foi solidário com outros países em ajudas humanitárias, agora precisa de ajuda do mundo nesse esforço que estamos fazendo para salvar vidas”, reforçou Wellington Dias, coordenador do Fórum de Governadores do Nordeste.

Divulgado pelo Ministério da Saúde, o último Boletim Covid-19 apontava média diária em torno de 3 mil mortes, mais de 70 mil novos casos registrados diariamente e uma taxa de vacinação de apenas 12% da população. Com 3.305 mortes registradas nas últimas 24 horas, o acumulado de óbitos no mês subiu para 47,2 mil, no ano 173,8 mil e no acumulado desde a pandemia 368.749.

Fonte: ASSECOM/Governo-RN