Eleições 2022: MPT-RN divulga nota sobre assédio eleitoral

É assustador o número de denúncias de assédio eleitoral às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. Segundo informações do Ministério Público do Trabalho no RN (MPT-RN), o Rio Grande do Norte teve um aumento de 350% nas denúncias de assédio eleitoral em uma semana.

De acordo com o MPT, atualmente estão instauradas 18 investigações que partiram de denúncias de assédio eleitoral no estado. Segundo o órgão, as denúncias vêm de todas as regiões do estado e incluem coação por parte de empresas e também de órgãos públicos.

Os casos no RN foram registrados nas cidades de Natal, Parnamirim, Equador, Ceará-Mirim, Martins, Pedro Velho e Serra do Mel.

As denúncias de assédio eleitoral podem ser feitas pelo site prt21.mpt.mp.br ou pelo site da Procuradoria Geral do Trabalho.

(Saiba como fazer denúncia ao MPT/RN via internet)

Mas quem preferir ainda tem a opção de realizar a denúncia presencialmente, em uma das unidades do MPT/RN abaixo relacionadas, localizadas em Natal, Mossoró e Caicó.

Edifício-sede da PRT-21 (Natal)
Rua Dr. Poty Nóbrega, 1941,
Lagoa Nova – Natal-RN
CEP: 59056-180
Fone: 84 4006-2800

Procuradoria do Trabalho em Mossoró
Av. Jorge Coelho de Andrade, 274
Pres. Costa e Silva – Mossoró – RN
CEP: 59625-400
Fone: 84 3422-2900

Procuradoria do Trabalho em Caicó
Rua Zeco Diniz, 1300
Penedo, Caicó-RN
CEP: 59300-000
Fone: 84 34211137

A prática do assédio eleitoral deve ser denunciada, por caracterizar como uma conduta abusiva que atenta contra a dignidade do trabalhador, submetendo-o a constrangimentos e humilhações. Os empregadores que praticar o assédio eleitoral pode ser penalizado, e responder a ação civil pública, ou ações individuais e coletivas, com o pagamento de indenização pelos danos morais praticados.

Justiça Eleitoral cassa mandato do prefeito de Assu por abuso de poder econômico nas eleições de 2020

O prefeito de Assú, Gustavo Soares, também conhecido como Dr. Gustavo, e a vice-prefeita, Fabielle Azevedo, tiveram os registros de candidatura cassados nesta sexta-feira (9) pela juíza eleitoral Suzana Paula Dantas.

A decisão se deu por abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2020. Segundo a decisão, houve compra de votos na campanha.

A decisão judicial é de primeira instância e cabe recurso. Procurada, a prefeitura de Assú informou, através da assessoria de comunicação, que os advogados ainda não foram notificados da decisão.

Além da cassação dos registros de candidatura, a juíza Suzana Paula Dantas também condenou o prefeito a oito anos de inelegibilidade.

foto: arquivo pessoal