Hospitais Rafael Fernandes em Mossoró aumenta capacidade de armazenamento de Oxigênio

Foto: divulgação

Diante do alto consumo de oxigênio nos atendimentos aos casos do novo coronavírus (Covid-19), o Hospital Rafael Fernandes que é referência na Região Oeste Potiguar no tratamento de condições infecto contagiosas, realizou na última semana a substituição do tanque de oxigênio líquido, aumentando a capacidade de armazenamento.

O tanque antigo tinha capacidade para 1.730m³ de oxigênio. Com a substituição, passa a contar com um tanque de 4.950m³ que atende toda a unidade.

Conforme a diretora administrativa do Hospital Rafael Fernandes, Kaline França, “atualmente a casa de saúde conta com 10 leitos de UTI e 21 leitos clínicos, todos COVID, e existe uma pespectiva de receber mais 05 leitos clínicos para pacientes com Covid-19”. Kaline destacou o esforço do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), para possibilitar a ampliação de leitos e fez novamente um apelo para a população seguir as recomendações das autoridades sanitárias.

O aumenta da capacidade de armazenamento de Oxigênio é extremamente importante para o tratamento hospitalar de pacientes com a Covid-19, isso porque o coronavírus Sars-CoV-2, que causa a Covid-19, causa uma inflamação no pulmão, e faz com que o órgão não consiga transferir, de forma eficaz, o oxigênio que a pessoa respira para dentro do sangue e das células. Diminuindo a saturação de oxigênio (concentração no sangue). O percentual normal de saturação fica entre 95% e 99%. A intubação ajuda a recuperar a saturação de oxigênio no sangue.

Deputada Isolda sugere à UERN antecipação da colação de grau de turmas de medicina e enfermagem

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) sugeriu ao governo estadual e à Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) a antecipação da colação de grau de turmas de medicina e enfermagem aptas a atuarem na rede de saúde. De acordo com a deputada, o reforço de novos profissionais é importante para reforçar as equipes no combate à pandemia do coronavírus no momento mais difícil da crise sanitária. “É consenso entre todos nós que os profissionais de saúde estão exaustos e necessitam de reforço”, disse Isolda aos deputados estaduais na sessão legislativa desta terça-feira, 30. “No ano passado, a Uern antecipou a colação de várias turmas e foi um reforço importante para a saúde pública.”

Isolda afirmou ainda que entrou em contato com a reitora em exercício da Uern, Fátima Raquel Morais, para fazer a solicitação. Segundo a deputada, a reitora avisou que há quatro turmas – duas de medicina e outras duas de enfermagem – que podem colar grau. “Isso é totalmente possível de ser feito graças aos decretos tanto do âmbito federal quanto do âmbito estadual que permitem essa colação”, declarou.

Para você a igreja é considerada um serviço essencial?

Existe uma polêmica quando se fala em classificar as igrejas e demais templos religiosos como estabelecimentos que exercem atividades essenciais e que, portanto, não podem ser totalmente fechadas em períodos de calamidades, como o vivido atualmente devido à pandemia do coronavírus. A população fica dividida, uns defendem fechar os templos, e fazer os cultos e missas online, o outro lado querem manter os templos abertos e as atividades presenciais.

Nos últimos meses devido as medidas de restrições severas, tem aumentado essa discussão, em todas as Esferas da Sociedade. Diante dessa situação excepcional (do coronavírus), os governadores e prefeitos tomaram determinadas medidas e se posicionaram sobre as atividades religiosas.

No RN durante a vigência do decreto estadual (até 02 de abril) as igrejas não podem abrir, pois não são consideradas serviços essências. No entanto, em Natal/RN, o prefeito Álvaro Dias (PSDB), sancionou lei municipal que classifica as igrejas como atividades essenciais durante a pandemia do coronavírus (PL 52/2021). O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 17 de março de 2021. Já em Mossoró/RN, o vereador Lamarque Oliveira (PSC) apresentou um Projeto de Lei (PL 54/2021), na sessão ordinária (24/03), para classificar templos, cultos e igrejas como serviços essenciais em tempos de calamidade pública. Para Lamarque, o serviço religioso se torna essencial em períodos de calamidade por causa do trabalho social, assistencial, apoio psicológico e espiritual que presta às pessoas. “Claro, todo o cuidado deve ser tomado em situação de calamidade pública, entretanto as denominações religiosas em nossa cidade sempre agiram com prudência e com os cuidados necessários ao bem de toda coletividade”, reforçou o vereador. O projeto seguiu para análise das comissões da Câmara Municipal de Mossoró. Aguardemos…

Também em Fortaleza, o prefeito Sarto Nogueira (PDT) sancionou, no dia 11 de março de 2021, a lei que classifica igrejas como essenciais. Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, nesta terça-feira (23/03), aprovou em primeira e segunda votação o projeto de lei que considera as atividades religiosas como serviços essenciais durante a pandemia da Covid-19.

Apesar de toda polêmica, já está em vigor, em vários estados e municípios do Brasil, Lei que reconhece atividades religiosas como serviço essencial. Confira alguns estados que já aprovaram a Lei:

EstadoLei
Piauí   Lei n. 7.478/2021      
Bahia (Salvador)        Lei n. 9.559/2021
AmapáLei n. 2.531/2021
AcreLei n. 3.646/2020
Amazonas (Manaus)Lei n. 2.648/2020
Espírito Santo (Vitória)         Lei n. 9.659/2020
Espírito Santo (Vila Velha)Lei nº 2374/2020
Mato Grosso do SulLei n. 5.502/2020
Pará    Lei n. 9.147/2020
ParanáLei nº 20205/2020
Rondônia                   Lei n. 4.791/2020
Rio de JaneiroLei n. 9.012/2020
Sergipe           Lei n. 8.735/2020      
Santa CatarinaLei n. 17.940/2020
Distrito Federal        Lei n. 6.630/2020

Outros lugares os projetos estão sendo analisado, como por exemplo: em Alagoas o Projeto de Lei Ordinária n. 454/2020, em São Luís (MA) o Projeto de Lei n. 0005/2021, no Mato Grosso Projeto de Lei n. 95/2021, na Paraíba o Projeto de Lei n. 2433/2021, em Teresina (PI) o Projeto de Lei n. 38/2021, em Florianópolis (SC) o Projeto de Lei n. 18.185/2021 e em Boa Vista (RR) o Projeto de Lei n. 20/2021, entre vários outros.

Mossoró tem autonomia para comprar vacinas contra a Covid-19

O prefeito de Mossoró Alysson Bezerra sancionou no começo da tarde de hoje (18/03) a Lei Complementar Nº 3.874 de 17 de março de 2021, após a aprovação do Projeto de Lei Ordinário do Poder Executivo e que autoriza o Município a comprar doses de vacinas contra o Novo Coronavírus.

A partir da sua sanção, a Lei Municipal viabiliza a inserção de Mossoró no chamado consórcio de municípios para compra de vacinas, medicamentos, insumos e equipamentos de saúde. A aprovação pela Câmara ocorreu na última terça-feira (16/03), pelo Legislativo mossoroense, autorizando a Prefeitura a ratificar o protocolo de intenções firmado entre municípios brasileiros para a aquisição de vacinas contra a Covid-19.
A ideia de que os município do país possam comprar doses de vacinas contra a doença foi lançada pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP).

O colegiado intermunicipal dará suporte aos municípios brasileiros, caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Governo Federal, não consiga suprir a demanda nacional por vacinas.

Controladoria Geral do Estado mostra que em 2020 o Governo Federal repassou ao Fundo Estadual de Saúde para enfrentamento da Covid-19 no RN R$ 308,2 milhões e não R$ 18 bilhões como foi divulgado

Um levantamento feito pela Controladoria Geral do Estado (Control) mostra que no ano passado o governo federal repassou ao Fundo Estadual de Saúde para enfrentamento da Covid-19 no Rio Grande do Norte R$ 308,2 milhões e não R$ 18 bilhões como chegou a ser divulgado nacionalmente. Isso representa menos de 20% do orçamento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesap) no ano passado, que teve despesa liquidada na ordem de R$ 1,61 bilhão (não computada a intraorçamentária). Desse valor, 64% são oriundos da arrecadação estadual, 19% vieram das transferências constitucionais para o SUS e 1% de outras fontes, entre elas doações efetuadas pelo Ministério Público do Trabalho, Tribunais Regionais Federais, Pessoas Físicas e Jurídicas.

O levantamento, contendo o detalhamento da execução do Orçamento de 2020, publicado em Nota Técnica (http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/control/DOC/DOC000000000253041.PDF) aponta que o governo federal transferiu R$ 1,1 bilhão em decorrência da pandemia, logo deixando claro que não procede a informação do repasse de R$ 18 bilhões para combate ao novo coronavírus (Covid-19), muito menos que parte do dinheiro foi usado para pagar folhas salariais em atraso, deixadas pelo governo anterior.

Os recursos federais destinados à Sesap para enfrentamento da Covid foram usados na instalação de leitos críticos e clínicos nas regionais de saúde do Rio Grande do Norte; na compra de material hospitalar, laboratorial e de limpeza; no pagamento de pessoal terceirizado e de serviços de manutenção; na compra de equipamentos de segurança sanitária, entre outras despesas.

No ano passado, o Governo do Estado montou uma ampla rede para atender pacientes que necessitavam de internação, equipando e modernizando os hospitais da rede estadual e contratando pessoal especializado. De acordo com o Regula RN, o Rio Grande do Norte tem, atualmente, 715 leitos Covid, sendo 350 críticos (UTI) e 265 clínicos. Outros 111 (86 de UTI e 25 clínicos) serão abertos nos próximos dias.

“Com o respeito que temos ao cidadão, entendemos ser necessário fazer esse esclarecimento, didático, em sintonia com a proposta de transparência do Governo do RN”, explica o controlador-geral, Pedro Lopes, coordenador do estudo. A União também transferiu, em função da pandemia, além dos valores para a saúde, recursos para as áreas de assistência social (R$ 9,3 milhões), cultura (Lei Aldir Blanc – R$ 32,1 milhões) e o resto para compensar queda de arrecadação própria dos estados e municípios em 2020.

A disseminação de notícias falsas sobre recursos federais destinados aos Estados para combate à pandemia levou 16 governadores a divulgar Nota Pública contestando os dados apresentados, sob defesa de distorção das informações para destratar os governos locais no momento mais grave da doença, quando a população clama por leitos de UTI para salvar os doentes, e pede vacinas para proteger os que ainda não foram contaminados pelo coronavírus.

“No modelo federativo brasileiro, boa parte dos impostos federais (como o Imposto de Renda pago por cidadãos e empresas) pertence aos Estados e Municípios, da mesma forma que boa parte dos impostos estaduais (como o ICMS e o IPVA) pertence aos municípios. Em nenhum desses casos a distribuição tributária se deve a um favor dos ocupantes dos cargos de chefe do respectivo Poder Executivo, e sim ao expresso mandamento constitucional”, diz um trecho da nota, que é subscrita pela governadora Fátima Bezerra.

Grupo se reúne em frente à hospital e faz oração por pacientes com Covid-19

Um grupo de pessoas se reuniu do lado de fora do Hospital São Luiz para fazer uma oração. Uma cena que chamou a atenção de quem passou próximo ao prédio no final da tarde desta segunda-feira (15/03).
Essa iniciativa veio do vereador Lamarque que é evangélico e representante da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Mossoró. O vereador disse que “Cremos que Deus pode realizar milagres, pois na Bíblia existe vários relatos que Jesus atendeu muitos doentes que pediam a restituição da saúde”.
O pastor Júnior Galdino falou que “A oração pela saúde tem profunda raiz bíblica e cristã, estamos intercedendo pelos pacientes internados com coronavírus no hospital São Luiz e por todas as pessoas afetadas no Brasil e no mundo, oramos também pelos profissionais que trabalham na linha de frente dos hospitais”, relatou o Pastor Júnior. Esteve presente o Pastor Wendell Miranda, 2º Vice-presidente da Assembleia de Deus, que fez a leitura da Bíblia no Salmos 91.
O Hospital São Luís é contratado pelo Estado do Rio Grande do Norte para pacientes acometidos pela coronavírus.

Toque de recolher no RN tem 31 pessoas e 2 estabelecimentos comerciais autuados por desobediência

Trinta e uma pessoas foram autuadas neste fim de semana em razão de desobediência ao toque de recolher ou por descumprimento dos decretos de combate ao coronavírus no Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Civil, dois estabelecimentos, ambos na Zona Sul de Natal, também foram autuados pelo Procon Estadual por estarem funcionando sem autorização.

Foto: Sesed/RN

Da sexta (12) para o sábado (13), por desobediência ao toque de recolher, foram lavrados 2 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) em Mossoró, 1 em Upanema e 1 em Currais Novos. Também foi registrado 1 TCO em São José do Sabugi, onde um homem que estava em um estabelecimento comercial se recursou a usar máscara. A PM foi chamada e o homem levado à delegacia.

Já do domingo (14) para a madrugada desta segunda-feira (15), foram mais 5 TCOs, também todos no interior: 3 em Guamaré, 1 em Mossoró e um TCO para um grupo com 22 pessoas em São Paulo de Potengi.

Medicação é capaz de reduzir 85% de mortes e internações pela Covid-19

Uma droga desenvolvida pela farmacêutica britânica GSK em parceria com a norte-americana Vir Biotechnology foi capaz de reduzir mortes e internações causadas pela covid-19 em 85% dos casos.

As empresas informaram que planejam pedir autorização para uso emergencial no FDA (Food and Drug Administration), autoridade sanitára dos Estados Unidos, nas próximas semanas.

Um grupo de pesquisadores ligados à Vir Biotechnology divulgou dados que indicam que o VIR-7831 é eficaz contra as variantes britânica (B.1.1.7), sul-africana (B.1.351) e brasileira (P.1) do novo coronavírus. O estudo ainda não foi revisado por pares.

“Queremos pôr o VIR-7831 à disposição dos pacientes o mais rápido possível e continuar explorando seu potencial em outros ambientes”, disse o diretor científico e presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da GSK, Hal Barron.

“Esses dados tão animadores nos aproximam um pouco mais de poder levar uma nova solução eficaz para pacientes do mundo todo”, aifirmou o CEO da Vir Biotechnology, George Scangos.

As farmacêuticas não divulgaram em quais países, além dos Estados Unidos, serão protocolados pedidos de autorização para uso emergencial da droga.