Pesquisa realizada na Ufersa aponta alternativa inovadora para a produção de sal a partir de águas hipersalinas

Por Jean Berg Alves

Foto: Reprodução Internet

O estado do Rio Grande do Norte é destaque nacional na extração de sal marinho com uma produção que ultrapassa os 90% de todo sal produzido no Brasil, gerando pelo menos 15 mil empregos diretos, de acordo com as entidades representativas de produtores. Apesar de todo este potencial, existe ainda uma forte polêmica ligada a questões ambientais na produção.

Outro ponto importante é a forma de extração deste produto que, em muitos casos, são feitas utilizando os mesmos processos há mais de 100 anos. Os investimentos em pesquisas para otimizar o processo produtivo é um caminho que pode tanto amenizar os impactos causados pela produção salineira, como aumentar a competitividade do setor.

Neste sentido um grupo de pesquisa, liderado pelo professor Clodomiro Alves Júnior, da Ufersa, tem trabalhado com desenvolvimento de tecnologias alternativas para a extração do sal. Uma destas pesquisas ganhou destaque este mês na Revista Pesquisa Fapesp, um dos ícones na difusão cientifica brasileira.

O trabalho foi conduzido pela discente Liliane Ferreira de Araújo Almada do mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais da Ufersa e publicado em um importante periódico internacional o Journal of Physics D-Applied Physics, Na pesquisa ficou demonstrado que o uso da tecnologia de plasma a frio pode ser uma alternativa para a produção de flor de sal, importante produto da indústria salineira com alto valor agregado. Além disso, o plasma se mostrou um método extremamente eficiente na extração de minerais de águas hipersalinas e pode ser estudado como uma técnica avançada de dessalinização.

Pesquisas como esta realizada pelo professor Clodomiro Alves e Liliane Almada mostram o potencial transformador que a universidade e a ciência e tecnologia podem trazer para o desenvolvimento regional, tornando as cadeias produtivas locais cada vez mais competitivas no mercado global. Assim, pode-se comprovar que a integração entre academia e setor produtivo sempre rende excelentes frutos.

Para mais informações acesse o portal da Plataforma Sabiá

https://blog.plataformasabia.com/plataforma-sabia-da-ufersa-e-destaque-em-mensagem-anual-da-presidencia-da-republica

Projeto da Ufersa tem mais de R$ 3 milhões para soluções tecnológicas no semiárido

A Plataforma Sabiá é um grande Portal online de soluções tecnológicas voltadas para atender as necessidades da região do semiárido brasileiro. Desenvolvida pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional.

A iniciativa chega com o objetivo de INTEGRAR os agentes da cadeia produtiva do semiárido brasileiro reunindo pesquisadores, produtores, investidores, instituições, bancos e governos.

O vice coordenador do projeto, o professor Jean Berg Alves disse que mais de R$ 3 milhões estão garantidos para a instalação do Instituto na Ufersa, por meio de parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional.

“A ideia com o Instituto Sabiá é oferecer editais de apoio a startups, editais de apoio ao empreendedorismo universitário, fomentar essa rede de inovação nas nossas instituições”, comentou Jean Berg.

Acesse o link para conhecer esse grande projeto: https://blog.plataformasabia.com/plataforma-sabia-solucoes-tecnologicas-para-o-semiarido-brasileiro

Emendas parlamentares vão beneficiar a Ufersa

Foto: Cedida

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido tem duas conquistas importantes em Brasília. Em despacho nesta quarta-feira (03/02), do gabinete do Deputado General Girão, a reitora Ludimilla Oliveira, recebeu a garantia de duas emendas parlamentares decorrentes do mandado do General, totalizando recursos na ordem de R$ 6 milhões.

A primeira, no valor de R$ de 1milhão, será destinada para a implantação do Parque Tecnológico do Semiárido a ser construído nas dependências da Ufersa, em Mossoró. A outra emenda é voltada para uma antiga reivindicação da comunidade acadêmica que é a duplicação do trecho da BR-110, uma rodovia federal que divide os lados Oeste e Leste da Universidade.  O trecho a ser duplicado será o que compreende a Avenida Francisco Mota. Para começar a obra estão sendo destinados R$ 5 milhões. “Uma melhoria importante que irá beneficiar toda a população uma vez que o fluxo de veículo naquela área é intenso, provocando constantes congestionamentos, além de graves acidentes”, reconheceu a reitora. O deputado garantiu que o início das obras será iniciado em muito breve.

Hospital universitário do Semiárido

Josivan Barbosa


A comunidade acadêmica da nossa Universidade do Semiárido está dando importância a temas paralelos e que não deveriam fazer parte dos grandes problemas da nossa instituição nesses tempos tão difíceis do Sistema Federal de Ensino Superior. Não há como explicar a perda de energia e tempo gasto com processos administrativos e judiciais no Ministério Público Federal, Justiça Federal, Polícia Federal, Defensoria Pública da União, Justiça Estadual entre outras para a resolução de questões tão minúsculas diante dos grandes problemas que a universidade tem e que, se não despertarmos no tempo certo, corremos o risco de perder uma década como fizemos no final do século passado, quando perdemos a década de 90.
A Universidade do Semiárido precisa de grandes projetos e qual o principal projeto que não podemos abrir mão de imediato? Claro que esse projeto é o Hospital Universitário do Semiárido. O curso de Medicina está prestes a formar a primeira turma e até o momento não conseguimos se quer elaborar o projeto do referido hospital. Como a comunidade acadêmica está tão silenciosa diante de tão importante projeto e usa o tempo para discutir se um quadro pode permanecer ou não numa parede ou se um discente pode ou não se manifestar numa solenidade. Claro que estes são temas próprios da academia e merecem todo o respeito, mas, de longe, não podem ser o foco da discussão nos corredores digitais da nossa IFES.
O caminho a ser percorrido pelos representantes da comunidade acadêmica para a aprovação do projeto do Hospital Universitário junto aos principais órgãos em Brasília como EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Ministério da Educação e Ministério da Saúde já é bastante claro e para isso se tornar realidade não precisamos inventar a toda. Basta seguir os mesmos passos que recentemente foram percorridos pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), uma instituição menor do que a nossa na matriz orçamentária da Secretaria de Educação Superior (Sesu – MEC).
O projeto do Hospital Universitário do Semiárido precisa ser discutido em detalhes com os oito deputados federais e com os três senadores urgentemente. E precisa chegar em Brasília tendo como defensores principais a Reitoria da UFERSA, a Prefeitura Municipal de Mossoró, Câmara Municipal de Mossoró, Assembleia Legislativa e Governo do RN. Mas, para acelerar a liberação de recursos, independente da fonte, o projeto executivo (Arquitetônico e Engenharia) precisa ser elaborado por uma empresa especializada. E para isso, precisa de um edital de licitação bem elaborado para que o projeto não seja entregue à Universidade do Semiárido já com problemas na raiz. A Universidade do Semiárido não deve esperar e deveria aproveitar esse tempo de pandemia, que tem recursos de custeio mais favoráveis porque reduziu os gastos com vários serviços, como energia, transporte, manutenção do câmpus, entre outros, e abrir o processo licitatório do referido projeto.
Não podemos perder o terceiro ano de mandato dos atuais representantes em Brasília e do Presidente da República sem colocar uma Emenda de Bancada para iniciar a construção desse hospital. Se fizermos isso, estamos no caminho que é o roteiro normal para qualquer universidade federal que implanta um curso de Medicina. Não precisa de milagre, mas a Pró-reitoria de Planejamento da nossa IFES tem a obrigação de acelerar a elaboração desse projeto. Sem o projeto, corremos o risco de novamente ficar de fora da principal fonte de recursos para investimentos do Governo Federal que são os recursos de Emenda de Bancada.
O projeto do Hospital Universitário não é um projeto exclusivo da Universidade do Semiárido. É um projeto que a exemplo da própria UFERSA, é de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do Semiárido. Para ser acelerado precisa que o novo prefeito se torne um grande articulador político desse projeto porque quem vai se beneficiar é a cidade com cerca de 1000 novas vagas de concurso público para profissionais da área de saúde. Assim, a Reitoria da UFERSA e o prefeito precisam aproveitar o momento que o RN tem dois ministros em Brasília e não deixar o cavalo passar selado. Lembremos que quando o RN teve o Presidente do Senado e o presidente da Câmara Federal, nós conseguimos cerca de R$ 300 milhões para construir quatros câmpus universitários e, agora, para o hospital universitário precisamos de pouco mais da metade.

Evento internacional na Ufersa sobre uso racional da água

A primeira edição do Workshop Internacional Uso Racional da Água para celebrar o Dia Mundial da Água, será realizada nos dias 22 e 23 de março de 2021, pelo grupo de pesquisa “Sistema de Gerenciamento e Efetividade da Conservação da Água” da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SIGECA/UFERSA) e pela Universidade Católica de Córdoba, Argentina.
O evento premiará as melhores ideias e práticas que contribuem para a gestão sustentável da água por meio da publicação do edital desafio “Uso racional da água em duas categorias – Pesquisa e Inovação Tecnológica e Educação.

Para concorrer, os estudantes devem preencher os formulários de inscrição e submeter os seus projetos a “Diretrizes para Elaboração de um Plano de Uso Racional da Água” (DEPURA)/SIGEGA até às 18h do dia 09 de fevereiro de 2021.

Os vencedores deste desafio serão anunciados em cerimônia de premiação ao final do Workshop. Além disso, os 10 finalistas terão seus projetos publicados em edição especial do Dia Mundial da Água da Revista Informação em Cultura da Edufersa. Os três vencedores de cada categoria receberão premiações diversas (um mil reais em espécie para os primeiros colocados, troféu, certificado, livros, mochilas personalizadas e camisetas).

O evento terá participação de representantes de instituições nacionais (USP, UFBA, UNICAMP, UFCG, IFPB, UFERSA e CAERN) e internacionais (US Salinity Laboratory – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Universidade Católica de Córdoba – Argentina e Instituto Patagônico de Estudos dos Ecossistemas continentais – IPEEC/CONICET, Argentina). Na programação transversal, teremos momentos culturais, além de cursos online oferecidos pela Agência Nacional da Água (ANA).

Veja mais detalhes: https://assecom.ufersa.edu.br/2021/01/12/evento-internacional-na-ufersa-vai-premiar-ideias-para-uso-racional-da-agua/

Justiça garante livre manifestação aos estudantes da Ufersa

A reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), professora Ludimilla Oliveira, devido a pandemia da Covid-19, decretou Portaria (link abaixo) com as normas e procedimentos referentes à solenidade Colação de Grau dos cursos de graduação turmas 2020.1, que acontecerá nesta segunda-feira (11/01), realizada de forma remota, formando 390 novos profissionais.

Porém neste domingo (10/01), a Juíza Federal Lianne Pereira da Motta Pires Oliveira deferiu pedido do DCE ( Diretório Central Estudantil) Romana Barros e da Defensoria Pública da União, suspendendo os artigos 6°, parágrafo 3°, e 10° da portaria.

Em síntese, deu direito de livre manifestação dos discentes, bem como no momento da solenidade a Universidade deve deixar o chat de transmissão ao vivo habilitado.

Postaria Ufersa:

https://assecom.ufersa.edu.br/2021/01/07/ufersa-publica-portaria-para-colacao-de-grau-remota/

Nota de esclarecimento

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) vem esclarecer alegações feitas pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), onde afirmam que a Universidade havia sido “autuada a pagar uma multa de R$ 1.000,01 a R$ 10.000,00 (reais) ou reparação de dano”, em virtude da retirada de mudas de plantas próximo ao muro da Instituição.

Em verdade, a Prefeitura solicitou esclarecimentos a UFERSA sobre os motivos das retiradas, que foram devidamente prestados. Contudo, a Instituição não foi notificada posteriormente a pagar qualquer quantia a título de multa ou realizar a reparação de danos.

Não obstante, a UFERSA através do Setor de Mudas tem atuado na cidade de Mossoró em um projeto de desenvolvimento sustentável denominado ” Meu Bairro Arborizado”, em cooperação com a Prefeitura da Cidade de Mossoró e Coordenado pelo Chefe do Setor, Dr. Giorgio Mendes Ribeiro, onde já distribuiu neste ano o total de 2.500 (duas mil e quinhentas) mudas nativas e frutíferas.

As mudas nativas foram distribuídas para a Prefeitura arborizar a cidade proporcionando um melhor paisagismo com conforto térmico e estético. Por sua vez, as mudas frutíferas foram entregues para moradores da zona rural do município. Desta maneira, a UFERSA tem contribuído com a sociedade mossoroense no sentido de tomar a urbe em um ambiente mais verde e com um clima mais agradável.

Por fim, a Universidade desautoriza o plantio de mudas por qualquer pessoa em sua área de propriedade, que somente pode ser realizada pelos órgãos competentes da Instituição, cumprindo a legislação aplicada à espécie.

Mossoró-RN, 29 de dezembro de 2020

Vereador eleito Lamarque Oliveira busca parceria com a UFERSA

O vereador eleito Lamarque Oliveira (PSC) participou na tarde desta quinta-feira (10) de uma reunião com a Reitora Ludimilla Serafim e a professora Nilza Dutra da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Com o objetivo de firmar parceria entre a Universidade e a Prefeitura de Mossoró.
Na ocasião apresentou as propostas para a causa animal como foco principal. Discutiram sobre ações sociais e educativas para sensibilizar cidadãos sobre os cuidados com animais.
Segundo o vereador “Quando andamos pelas ruas de Mossoró percebemos uma quantidade significativa de animais em situação de vulnerabilidade, sobretudo cães e gatos”. Destacou que uma das ideias é criar mecanismos para impulsionar a castração de bichos que vivem nas ruas.
Foi discutido também a criação de um ambiente de vivência para animais errantes.
A reunião também contou com a presença da professora Gardênia Silvana, que faz parte desse projeto.